Roberta Borrelli fala sobre Gestão, Humanização e Motivação para 2021
Reinvenção é a palavra chave para o novo ano
Gestão e humanização no home office foram levados em conta em 2020. Como manter a motivação na pandemia mesmo com trabalho remoto?
Gestão e humanização foi uma conjunção que ganhou ainda mais força ao longo de 2020. Estar em home office e manter a produtividade para o colaborador foi quase uma questão de sobrevivência numa cultura em que estar presente no ambiente físico do trabalho é o que caracteriza seu nível de compromisso e dedicação ao que faz.
Diante dessa, quase necessidade de provar ao empregador que o trabalho estava sendo realizado e que as tarefas estavam sendo entregues e, principalmente que mesmo em casa não havia impacto na produção, foi inicialmente um fator externo que manteve muitas pessoas motivadas para trabalhar no seu dia a dia. Porém, após perceberem que em muitas situações estavam produzindo mais que no ambiente físico de trabalho, as pessoas começaram e comparar o tempo dedicado com a oportunidade de ter mais tempo para outras atividades e nesse momento, uma análise crítica sobre a relação entre o que faço e o que me faz feliz tomou uma proporção considerável na vida das pessoas.
Foi a partir desta análise que, as fotos e os posts sobre as reuniões e tarefas, deram lugar aos registros dos momentos de atividade física, de ocupação com um hobby, de dedicação a meditação, yoga e muito mais.
As pessoas fizeram um movimento natural para buscar o que aliviaria a tensão, contribuiria para a manutenção da saúde mental, mas principalmente o que lhe trazia dose de prazer, satisfação e realização. Esse movimento foi fundamental para manter a motivação, foi por conta dessa habilidade das pessoas em identificar o que as move e faz sentir satisfação, que a motivação foi mantida no trabalho remoto e deu lugar a descobertas e ao autoconhecimento. A questão agora é, como conciliar o que preciso fazer com o que desejo fazer para me manter motivada, satisfeita? Reorganizar, reinventar e agir, se tornaram palavras de ordem para todos que identificaram o que aciona o seu botão de motivação.
Como evitar o sentimento " de fracasso", comum no fim de ano, por não ter cumprido as metas estabelecidas no ano anterior?
O primeiro ponto quando se analisa os resultados é revisitar as metas estabelecidas, para saber se de fato elas eram exequíveis, ou seja, se realmente eram metas possíveis de serem realizadas.
Contudo, acredito que a maioria das pessoas, no ano de 2020, pode não ter obtido o resultado desejado ainda que fossem metas possíveis, mas muitas variáveis interferiram e impactaram no que fizemos, no foco estabelecido e principalmente nas oportunidades de realização.
O fato é que, independentemente do cenário, esse sentimento “de fracasso” pode existir e, nesse contexto, além de revisitar as metas para análise, é preciso modificar a forma de estabelecer as metas para o ano seguinte. Uma boa estratégia é criar mini metas entre as metas que você deseja, por exemplo, se sua meta é empreender, o ideal é estabelecer e estruturar o seu negócio como meta final e, até que esse resultado seja alcançado, que outras metas você precisa estabelecer? A estratégia de mini metas faz com que você perceba avanço no seu caminho e lhe dá o sentimento de que está mais próximo do que deseja, mesmo sem ter alcançado ainda... Quem disse que, se eu estabeleci uma meta, eu não posso mudar a rota e reorganizar o caminho? A menos que exista nesse contexto a tendência a colocar limites, obstáculos e complicações a si mesmo durante o caminho em direção a metas ou objetivos. Nesse caso a autossabotagem está impactando sua motivação.
Como minimizar os impactos profissionais e emocionais da pandemia e manter/acionar a motivação?
A forma como lidamos com o que acontece conosco é uma estratégia de enfrentamento que todos nós possuímos. Cada um de nós se utiliza do seu repertório (aprendizagem, experiência, conhecimento, crenças, valores) para lidar com as situações. Descobrir como você se utiliza dessa habilidade é o maior ganho que podemos ter, pois nos permite entender o que nos impacta, o que nos impulsiona e como enfrentar de forma a alcançar os melhores resultados.
Como vê 2021 já que esperamos uma vacina, medidas de lockdown, segunda onda da covid?
Acredito que ainda teremos que conviver um bom tempo com a Covid e com o cenário que estamos vivenciando. Habilidades profissionais como inteligência emocional, trabalho em equipe e comunicação assertiva serão fundamentais para manutenção da produtividade, qualidade e entrega. Essas habilidades fazem parte da vida pessoal e profissional das pessoas, muitos já entenderam e buscaram aprimoramento ou desenvolvimento para estarem alinhados com as necessidades que se apresentam e as que virão.
O novo normal é a reinvenção?
No meu ponto de vista, Reinvenção é a palavra-chave do que estamos vivendo e, a capacidade de aprendizado que descobrimos com ela é o maior ganho que pudemos ter tanto na vida pessoal como profissional. Desde reinventar os ambientes, as possibilidades, as oportunidades, as estratégias de sobrevivência, até as questões mais complexas, como lidar com o autoconhecimento e ter buscar reposicionamento, seu lugar ao sol, fazer valer suas escolhas.
Quem não se transformou diante de todo esse cenário, o mínimo que tenha sido, ainda precisa entender o que vivemos até aqui.
Autossabotagem X Motivação - comente.
Entender o que nos faz sentir motivados não é fácil, saber o que nos faz ter brilho nos olhos, satisfação em realizar, nem sempre é tarefa que cumprimos apenas identificando os estímulos que recebemos e nossa reação a eles.
Quando estamos dispostos a entender o que nos faz sentir motivação, precisamos avaliar muitas escolhas feitas, caminhos trilhados, decisões tomadas e em função disso, entrar em contato conosco. Conhecer o que nos agrada, o que nos incomoda, o que fazemos para agradar os outros, o que fazemos para nos agradar... Toda nossa evolução e amadurecimento acontece de acordo com o padrão que aprendemos a manter a partir de crenças e valores que carregamos, e, principalmente, da maneira como fomos cobrados por nossas ações, entregas e reações.
O nosso cérebro, por incrível que pareça, é o órgão mais preguiçoso que temos. Por esse motivo, buscamos sempre encontrar uma forma de retomar aos padrões de comportamento que já estabelecemos para não vivermos o desconforto, a insegurança, a ansiedade. É como se a qualquer sinal de possível mudança, buscássemos nos manter no equilíbrio.
A autossabotagem é um mecanismo inconsciente, ou seja, não decidimos que, por nos sentirmos incomodados vamos voltar ao padrão de comportamento, mas fazemos esse movimento para garantir a sensação de que está tudo ok.
Dessa forma, quando recuamos de uma oportunidade por acreditar que não temos capacidade, quando deixamos de suprir uma necessidade por entendermos que não precisamos daquilo e podemos nos adaptar a viver sem, quando diminuímos a importância de uma responsabilidade para procrastinar, estamos vivenciando a autossabotagem.
Mas então, vem uma reflexão simples, que provavelmente você está fazendo agora. Se eu tenho consciência desse mecanismo, eu posso não retornar ao padrão de comportamento e me impulsionar para fazer o que me traz motivação sem dificuldade. A questão é que esses padrões são com gravações feitas na sua personalidade, por situações, condições e relações que se estabeleceram ao longo da nossa vida e, para nos mantermos na zona de conforto e no suposto equilíbrio, repetimos frequentemente e aplicamos no nosso dia a dia, mas os motivos que desencadeiam esse mecanismo são diversos, exatamente por ser inconsciente.
Desta forma, precisamos revisitar nossos padrões de comportamentos e entender o que nos leva a essa prática, saber se aquele valor e aquela crença são nossos ou assumimos como nosso por terem nos ensinado assim, por exemplo.
Autoconhecimento, autorreflexão e conhecimento das suas habilidades são fundamentais para que você identifique o que lhe trava e o que lhe impulsiona, para entender o que, e principalmente, como precisa fazer para agir. Esse é o propósito do MotivarAção.
As pessoas buscam por crescimento pessoal e profissional mas, muitas vezes, não sabem como protagonizar suas escolhas, por não conhecerem seus talentos e potenciais. Estamos acostumados a medir e melhorar nosso desempenho o tempo todo, pois é o que esperam de nós – a entrega! Descobrir os talentos, potencializar a sua versão atual e estar disponível para se reinventar, é a verdadeira preparação para o próximo passo em busca do sucesso.
O projeto MotivarAção, criado pelas psicólogas Roberta Borrelli e Beatriz Moura, tem como objetivo proporcionar a oportunidade de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional para quem busca crescimento, para quem deseja reconhecer seus talentos para se reinventar e ter sucesso, e não sabe como se preparar para dar o próximo passo.
"Se diante de uma tomada de decisão, você tem medo de errar ou não consegue entender o motivo de, na maioria das vezes, não levar seu projeto adiante, precisa saber como organizar suas ideias! Nem sempre as decisões te levarão para o melhor caminho, mas todas as decisões fazem parte do seu amadurecimento e da sua história. Não tenha medo de errar! Analise as oportunidades e tome as decisões. Arrisque!", afirma Roberta Borrelli.
Roberta Borrelli é Mestre em Gestão Organizacional, especialista em Gestão de Recursos Humanos e Psicóloga, com 26 anos de experiência em Gestão de Pessoas.
Beatriz Moura é Psicóloga, pós graduada em Terapia Cognitivo Comportamental, pelo CBI Miami Child Behaviour Institute.
Gestão e humanização foi uma conjunção que ganhou ainda mais força ao longo de 2020. Estar em home office e manter a produtividade para o colaborador foi quase uma questão de sobrevivência numa cultura em que estar presente no ambiente físico do trabalho é o que caracteriza seu nível de compromisso e dedicação ao que faz.
Diante dessa, quase necessidade de provar ao empregador que o trabalho estava sendo realizado e que as tarefas estavam sendo entregues e, principalmente que mesmo em casa não havia impacto na produção, foi inicialmente um fator externo que manteve muitas pessoas motivadas para trabalhar no seu dia a dia. Porém, após perceberem que em muitas situações estavam produzindo mais que no ambiente físico de trabalho, as pessoas começaram e comparar o tempo dedicado com a oportunidade de ter mais tempo para outras atividades e nesse momento, uma análise crítica sobre a relação entre o que faço e o que me faz feliz tomou uma proporção considerável na vida das pessoas.
Foi a partir desta análise que, as fotos e os posts sobre as reuniões e tarefas, deram lugar aos registros dos momentos de atividade física, de ocupação com um hobby, de dedicação a meditação, yoga e muito mais.
As pessoas fizeram um movimento natural para buscar o que aliviaria a tensão, contribuiria para a manutenção da saúde mental, mas principalmente o que lhe trazia dose de prazer, satisfação e realização. Esse movimento foi fundamental para manter a motivação, foi por conta dessa habilidade das pessoas em identificar o que as move e faz sentir satisfação, que a motivação foi mantida no trabalho remoto e deu lugar a descobertas e ao autoconhecimento. A questão agora é, como conciliar o que preciso fazer com o que desejo fazer para me manter motivada, satisfeita? Reorganizar, reinventar e agir, se tornaram palavras de ordem para todos que identificaram o que aciona o seu botão de motivação.
Como evitar o sentimento " de fracasso", comum no fim de ano, por não ter cumprido as metas estabelecidas no ano anterior?
O primeiro ponto quando se analisa os resultados é revisitar as metas estabelecidas, para saber se de fato elas eram exequíveis, ou seja, se realmente eram metas possíveis de serem realizadas.
Contudo, acredito que a maioria das pessoas, no ano de 2020, pode não ter obtido o resultado desejado ainda que fossem metas possíveis, mas muitas variáveis interferiram e impactaram no que fizemos, no foco estabelecido e principalmente nas oportunidades de realização.
O fato é que, independentemente do cenário, esse sentimento “de fracasso” pode existir e, nesse contexto, além de revisitar as metas para análise, é preciso modificar a forma de estabelecer as metas para o ano seguinte. Uma boa estratégia é criar mini metas entre as metas que você deseja, por exemplo, se sua meta é empreender, o ideal é estabelecer e estruturar o seu negócio como meta final e, até que esse resultado seja alcançado, que outras metas você precisa estabelecer? A estratégia de mini metas faz com que você perceba avanço no seu caminho e lhe dá o sentimento de que está mais próximo do que deseja, mesmo sem ter alcançado ainda... Quem disse que, se eu estabeleci uma meta, eu não posso mudar a rota e reorganizar o caminho? A menos que exista nesse contexto a tendência a colocar limites, obstáculos e complicações a si mesmo durante o caminho em direção a metas ou objetivos. Nesse caso a autossabotagem está impactando sua motivação.
Como minimizar os impactos profissionais e emocionais da pandemia e manter/acionar a motivação?
A forma como lidamos com o que acontece conosco é uma estratégia de enfrentamento que todos nós possuímos. Cada um de nós se utiliza do seu repertório (aprendizagem, experiência, conhecimento, crenças, valores) para lidar com as situações. Descobrir como você se utiliza dessa habilidade é o maior ganho que podemos ter, pois nos permite entender o que nos impacta, o que nos impulsiona e como enfrentar de forma a alcançar os melhores resultados.
Como vê 2021 já que esperamos uma vacina, medidas de lockdown, segunda onda da covid?
Acredito que ainda teremos que conviver um bom tempo com a Covid e com o cenário que estamos vivenciando. Habilidades profissionais como inteligência emocional, trabalho em equipe e comunicação assertiva serão fundamentais para manutenção da produtividade, qualidade e entrega. Essas habilidades fazem parte da vida pessoal e profissional das pessoas, muitos já entenderam e buscaram aprimoramento ou desenvolvimento para estarem alinhados com as necessidades que se apresentam e as que virão.
O novo normal é a reinvenção?
No meu ponto de vista, Reinvenção é a palavra-chave do que estamos vivendo e, a capacidade de aprendizado que descobrimos com ela é o maior ganho que pudemos ter tanto na vida pessoal como profissional. Desde reinventar os ambientes, as possibilidades, as oportunidades, as estratégias de sobrevivência, até as questões mais complexas, como lidar com o autoconhecimento e ter buscar reposicionamento, seu lugar ao sol, fazer valer suas escolhas.
Quem não se transformou diante de todo esse cenário, o mínimo que tenha sido, ainda precisa entender o que vivemos até aqui.
Autossabotagem X Motivação - comente.
Entender o que nos faz sentir motivados não é fácil, saber o que nos faz ter brilho nos olhos, satisfação em realizar, nem sempre é tarefa que cumprimos apenas identificando os estímulos que recebemos e nossa reação a eles.
Quando estamos dispostos a entender o que nos faz sentir motivação, precisamos avaliar muitas escolhas feitas, caminhos trilhados, decisões tomadas e em função disso, entrar em contato conosco. Conhecer o que nos agrada, o que nos incomoda, o que fazemos para agradar os outros, o que fazemos para nos agradar... Toda nossa evolução e amadurecimento acontece de acordo com o padrão que aprendemos a manter a partir de crenças e valores que carregamos, e, principalmente, da maneira como fomos cobrados por nossas ações, entregas e reações.
O nosso cérebro, por incrível que pareça, é o órgão mais preguiçoso que temos. Por esse motivo, buscamos sempre encontrar uma forma de retomar aos padrões de comportamento que já estabelecemos para não vivermos o desconforto, a insegurança, a ansiedade. É como se a qualquer sinal de possível mudança, buscássemos nos manter no equilíbrio.
A autossabotagem é um mecanismo inconsciente, ou seja, não decidimos que, por nos sentirmos incomodados vamos voltar ao padrão de comportamento, mas fazemos esse movimento para garantir a sensação de que está tudo ok.
Dessa forma, quando recuamos de uma oportunidade por acreditar que não temos capacidade, quando deixamos de suprir uma necessidade por entendermos que não precisamos daquilo e podemos nos adaptar a viver sem, quando diminuímos a importância de uma responsabilidade para procrastinar, estamos vivenciando a autossabotagem.
Mas então, vem uma reflexão simples, que provavelmente você está fazendo agora. Se eu tenho consciência desse mecanismo, eu posso não retornar ao padrão de comportamento e me impulsionar para fazer o que me traz motivação sem dificuldade. A questão é que esses padrões são com gravações feitas na sua personalidade, por situações, condições e relações que se estabeleceram ao longo da nossa vida e, para nos mantermos na zona de conforto e no suposto equilíbrio, repetimos frequentemente e aplicamos no nosso dia a dia, mas os motivos que desencadeiam esse mecanismo são diversos, exatamente por ser inconsciente.
Desta forma, precisamos revisitar nossos padrões de comportamentos e entender o que nos leva a essa prática, saber se aquele valor e aquela crença são nossos ou assumimos como nosso por terem nos ensinado assim, por exemplo.
Autoconhecimento, autorreflexão e conhecimento das suas habilidades são fundamentais para que você identifique o que lhe trava e o que lhe impulsiona, para entender o que, e principalmente, como precisa fazer para agir. Esse é o propósito do MotivarAção.
O projeto MotivarAção, criado pelas psicólogas Roberta Borrelli e Beatriz Moura, tem como objetivo proporcionar a oportunidade de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional para quem busca crescimento, para quem deseja reconhecer seus talentos para se reinventar e ter sucesso, e não sabe como se preparar para dar o próximo passo.
"Se diante de uma tomada de decisão, você tem medo de errar ou não consegue entender o motivo de, na maioria das vezes, não levar seu projeto adiante, precisa saber como organizar suas ideias! Nem sempre as decisões te levarão para o melhor caminho, mas todas as decisões fazem parte do seu amadurecimento e da sua história. Não tenha medo de errar! Analise as oportunidades e tome as decisões. Arrisque!", afirma Roberta Borrelli.
A seu lado, a psicóloga Beatriz Moura tem se dedicado a apoiar o processo de maturidade e autonomia para mentoria, a partir da terapia cognitiva. Identificou, em parceria com Roberta Borrelli, a oportunidade de utilizar a terapia cognitiva para apoiar as pessoas na análise de melhores práticas para lidar com o que interfere na tomada de decisão e crescimento para a trajetória profissional de sucesso. Beatriz contribui com sua experiência no atendimento clínico, para avaliação de aptidão para encaminhamento ao processo de mentoria e apoio na elaboração das estratégias para desenvolvimento das competências comportamentais.
Beatriz Moura é Psicóloga, pós graduada em Terapia Cognitivo Comportamental, pelo CBI Miami Child Behaviour Institute.
Maiores informações: roberta@motivaracao.com.br
Instagram: @_motivaracao
PR
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