O câncer infantil é, hoje, um problema que vê seus índices crescerem regularmente. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), cerca de 12 mil novos casos são registrados no Brasil a cada ano.
E, dentre esses números, podemos encontrar os mais variados tipos da doença. De acordo com Marcelo Bragança, coordenador de onco-ortopedia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os tumores malignos mais frequentes na infância e adolescência são os linfomas (sistema linfático), os do sistema nervoso central e as leucemias (que afeta os glóbulos brancos). “Já os que apresentam menor incidência encontra-se o osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores em partes moles), tumor germinativo (das células que irão originar os ovários ou os testículos), retinoblastoma (localiza-se na retina, fundo do olho), tumor de Wilms (tumor renal) e neuroblastoma (tumor de células no sistema nervosos periférico, frequentemente de localização abdominal)” afirma o especialista.
Os tumores ósseos infantis são exemplo disso. Ocorrendo principalmente na adolescência, fase da vida onde o osso tem um crescimento mais rápido, ele atinge principalmente os ossos longos, como por exemplo, fêmur e tíbia, especialmente na região do joelho. “O primeiro sintoma dos tumores malignos é a dor, seguido pelo inchaço no local acometido pelo tumor, podendo apresentar uma piora nos períodos noturnos”, afirma Marcelo Bragança, acrescentando que no exame físico, o médico pode perceber o aumento do volume local, calor local, dor e limitação na movimentação da articulação comprometida. “Algumas vezes essa dor poder ser atribuída com a do crescimento dificultando, assim, o diagnóstico precoce e quando o tumor é descoberto já se encontra em fase avançada, levando esta criança a ter dificuldade para andar. Quando descoberto em uma fase mais tardia o tumor passa a ser visível como um inchaço na região do osso comprometido”, diz.
Alerta!
É fundamental que os pais fiquem atentos e procurem um especialista ao menor sinal do aparecimento da doença. “Nos últimos anos houve um progresso considerável no tratamento câncer infanto-juvenil, porém o grande impacto nas taxas de cura deve-se ao diagnóstico precoce da doença em seus estágios iniciais com maiores possibilidades de cura,”, finaliza o médico.
Serviço:
Dr Marcelo Bragança
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 190, 1026 – Botafogo.
Telefone: (21) 3239-5000
www.oncoortopedia.com.br
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