Várias pessoas que
perdem muito peso com a operação de redução do estômago ficam com excesso de
pele no corpo. Se não for por indicação estética, SUS cobre o procedimento
Além da sensação de não ter completado o ciclo de emagrecimento e o constrangimento com o novo corpo, alguns pacientes podem desenvolver problemas que vão além dos estéticos. O excesso de pele pode causar dermatites, assaduras e até mesmo infecções. Se o paciente não conseguir lidar com a flacidez do corpo, a situação pode gerar também um quadro de depressão. “Falo que a cirurgia plástica neste caso é uma cirurgia curativa. Ela muda a mente da pessoa. É uma solução para dar qualidade de vida a esses pacientes que passaram por tantas dificuldades com o sobrepeso”, explica o cirurgião plástico Marcelo Moreira, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Entre as intervenções mais procuradas por quem faz a cirurgia bariátrica, Marcelo cita em primeiro lugar a abdominoplastia, que é feita para retirar o excesso de pele na região do abdômen. Em seguida, vêm as cirurgias de mama, coxa e braços. O médico esclarece que a maior parte dos pacientes geralmente opta por uma região ou no máximo duas.
Quando a opção é pela plástica na barriga, só é possível fazer esta região, já que a cirurgia demora em média, quatro horas. Quando a área é menor e a região, mais próxima, é possível fazer duas correções, como na mama e no braço. “São combinações possíveis porque estão no mesmo segmento corporal e o pós-operatório é parecido”, conclui Moreira.
Indicações
O SUS (Sistema Único de Saúde) cobre a cirurgia plástica corretiva contanto que a indicação seja não estética para o procedimento. Segundo o Ministério da Saúde, a assistência aos portadores de obesidade grave é integral e garante atendimento posterior ao procedimento, incluindo a cirurgia plástica. As cirurgias plásticas corretivas são indicadas um ano e meio após a bariátrica, depois que o paciente conseguir estabilizar o peso.
MUDANÇAS
O Conselho Federal de Medicina divulgou novas regras para a realização de cirurgias bariátricas no Brasil. A começar pelo número de doenças associadas à obesidade que justificam a indicação da operação: aumentou para 21, entre elas, diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, osteoartrite, asma, entre outras. O novo texto do CFM indica ainda o procedimento para pacientes com índice de massa corporal maior que 35kg/m2, e não mais acima de 40kg/m2. O CFM definiu ainda que a bariátrica só pode ser feita por jovens acima de 18 anos. Antes, estava definido que, entre 16 e 18 anos, a pessoa podia fazer a operação, desde que a relação risco/benefício fosse analisada. Pacientes com mais de 65 anos poderão fazer a cirurgia desde que respeitadas as condições gerais descritas na resolução e após avaliação do risco/benefício.
Serviço:
Clínica de Cirurgia Plástica Marcelo Moreira
Endereço: Rua Barão de Lucena 48 /
Sala 05 – Botafogo
Telefones: (21) 3208-2186 / (21) 99348-5978
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